terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Suplicy causa revolta no plenário ao defender Black Bloc


O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) causou alvoroço quinta-feira (17) ao ler uma carta do movimento Black Bloc no Plenário. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a se irritar por conta de um trecho em que o grupo defende o fim da ação da Polícia Militar para defender “a sociedade civil, a juventude e os trabalhadores indignados, por trás de um capuz negro”. Segundo ele, Suplicy leu uma mensagem “fascista” que vai contra a ordem democrática.

“Eles querem se impor pela violência, na marra, são brucutus cuja atuação é incompatível com a ordem democrática”, disse. “Com paus, pedras e marretas, eles estão criando deliberadamente uma ocasião para agir nas manifestações e protestos”, completou.

Para Suplicy, porém, a leitura da carta é necessária para ampliar a compreensão sobre o sentimento desses manifestantes. Segundo ele, apesar de serem considerados vândalos mascarados por aqueles que condenam as depredações, é notório que eles “buscam justiça” e, por isso, ganharam a simpatia de boa parte da população.

“As boas intenções deles, pelas práticas violentas, terminam sendo contraproducentes ao seu próprio objetivo”, defendeu – afirmou ao garantir ser contra os atos de vandalismo do grupo.

A que ponto chegamos?

Black Bloc ameaça cinegrafista: ‘você vai ser o próximo’


Cinegrafistas de várias emissoras de televisão foram ofendidos na porta de delegacia no Rio nesta segunda-feira 11. A militante Elisa Quadros, conhecida como Sininho, chamou os profissionais da imprensa de "safados" e "carniceiros".

Amiga de Fábio Raposo, que está preso temporariamente pela morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, Sininho questionou: "e tudo o que a PM fez? Disso vocês não falam né?". Ela citou ainda o caso de um "senhor de 65 anos que foi atropelado", mas que não teria sido divulgado pela imprensa.

Um dos cinegrafistas, também da TV Bandeirantes, se revoltou depois que um jovem disse: "você vai ser o próximo". Nervoso, o profissional correu atrás do garoto e o acertou com sua câmera na cabeça.
Após esses movimentos, que deixaram de ser protestos para se transformarem em vandalismo, devemos discutir e agir, para que essa violência chegue ao fim. E que os protestos sejam pacíficos.

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