sexta-feira, 28 de junho de 2013

Gastos de Rose Noronha são classificados como "sigilosos"


A Presidência da República classificou como “reservados” os gastos da ex-chefe do escritório do governo em São Paulo, Rosemary Noronha, com o cartão corporativo. Com a medida, só será possível saber como a servidora usou o cartão daqui a cinco anos, conforme previsto na legislação.
A classificação foi feita sob a justificativa de que as informações “colocariam em risco a segurança da presidente e vice-presidente da República, e respectivos cônjuges e filhos”.
Uma equipe do jornal O Globo protocolou pedido de detalhamento dos gastos da aliada e amiga pessoal do ex-presidente Lula (PT) no escritório da Presidência da República no Estado de São Paulo. Apesar de não divulgar detalhes dos gastos, o governo respondeu com uma planilha informando recursos da ordem de R$ 60 mil com o cartão da servidora entre os anos de 2003 e 2011, em diferentes tipos de despesas.

Contudo, a Presidência da República não quis informar em que estabelecimentos foram realizados os gastos. O pedido foi feito via Lei de Acesso à Informação, citada na última sexta-feira (21) pela presidente Dilma Rousseff (PT) como “poderoso instrumento do cidadão para fiscalizar o uso correto do dinheiro público”, e forma de combate à corrupção “com transparência e rigor”.
Rosemary foi denunciada no ano passado pelo Ministério Público por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.

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