Um homem preso em Goiânia na última terça-feira, 14 de outubro, sob suspeita de ter cometido 39 assassinatos desde 2011 seria frequentador de uma igreja evangélica.
À Polícia, Tiago afirmou que trabalha como vigilante e desde o mês de agosto frequenta os cultos de uma Assembleia de Deus na cidade, e que foi levado à igreja pela namorada, com quem namora há pouco mais de dois meses.
O delegado Douglas Pedrosa, responsável pela prisão do vigilante, afirmou que Tiago nunca conheceu o pai, e mora com a mãe, o padrasto e um irmão mais novo.
Em seu depoimento, Tiago negou que tivesse sofrido abusos sexuais na infância e também negou ser homossexual, após ser questionado pelos policiais sobre os motivos do assassinato de gays.
O próprio vigilante afirma que seu comportamento, calado, o acompanha desde a infância, e que sofreu bullying na adolescência por ser muito quieto. Tiago também afirmou que nunca recebeu tratamento psicológico.
A arma usada nos crimes era um revólver calibre 38, furtado de uma empresa de segurança, onde trabalhou entre 2011 e 2013.
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