terça-feira, 22 de maio de 2018

“O Direito de protesto do trabalhador é, e sempre foi, em frente ao seu local de trabalho. Nós trabalhamos nas estradas”. Essa é uma das principais frases da conversa com o diretor do Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros Rodoviários Autônomos), Júnior Almeida, com EXCLUSIVIDADE, ao SUL FLUMINENSE ONLINE.



Na quinta-feira (17), a juíza federal, Patrícia Cotrim Valério, de São Paulo, determinou que qualquer manifestação nos 402 quilômetros de extensão da Rodovia Presidente Dutra está proibida, na próxima segunda-feira (21). O dia previsto para mais uma manifestação dos caminhoneiros contra aumentos nos combustíveis.
A juíza estipulou multa, em caso de descumprimento, de R$ 300 mil. Sobre a liminar o diretor do sindicato rebate. “Não vejo necessidade em uma medida desta. A paralisação não irá afetar só a rodovia, vai afetar a mim, a você, a economia, aos postos de combustíveis, aos mercados, enfim, vai atrapalhar toda a nossa rotina”, destacou.

Caminhoneiros mantém convocação


Mesmo com a liminar, o protesto não está descartado. Para o Sindicam, sem dúvidas, a mobilização seria mais efetiva com a união de todos. A paralisação está mantida para segunda-feira. Nesse sábado (19), cerca de 50 caminhoneiros protestaram em Volta Redonda-RJ e Barra Mansa-RJ. A principal reivindicação é o preço dos combustíveis.
Eles iniciaram o protesto do Centro de Barra Mansa, nas Avenidas Joaquim Leite e Domingos Mariano. O trânsito ficou complicado no fim da manhã e início da tarde. Os caminhões seguiram para Volta Redonda e passaram pelos bairros Ponte Alta, Conforto, Aterrado e Vila Santa Cecília. As Guardas Municipais das duas cidades ajudaram a manter um protesto pacífico. Mesmo assim houve congestionamento e lentidão nas duas cidades. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário