Jovem, bonita e marcada para morrer. A vida de Paolla Avaly Corrêa, 18 anos, não chocou os brasileiros. Jovens envolvidos com o mundo do crime, passou a ser um estilo de vida glamorizado e desejado pela juventude de hoje. Sem trabalhar, com passagem pela polícia por receptação de carro roubado e bancada por traficantes.
A forma que ela morreu chocou. Chocou não pela morte em si, mas pela banalização da vida. Foi um tapa na cara da sociedade sobre a deteriorização dos valores humanos.
O aúdio que Poalla mandou para uma amiga, pouco antes de morrer, correu o Brasil e chocou tanto quanto sua execução.
"Pra me pegar tem que ter no mínimo três passagens e se quiser namorar comigo, namorar sério, tem que ter pelo menos um homícidio, um 33 de tráfico. Entendeu? Tem que andar de "billy" mesmo. Tem que falar só na vinheta, entendeu? minha molequinha, essas coisas. Se vim falar comigo normal, com outras conversas não me pega não. Você sabe, não dá, eu não consigo amiga. Eu não consigo namorar se ele não falar que vai arrancar minha cabeça, ameaça colocar fogo em mim, não dá amiga"
Esse áudio merece uma reflexão profunda e um debate sério sobre que tipo de seres humanos nós estamos produzindo no presente e qual será o futuro da humanidade, tendo entre nós jovens que cultivam este tipo de pensamento e adotando este tipo de filosofia de vida.
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