quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Polícia do DF apreende R$ 5 mil em itens falsificados com português

Itens falsificados que foram encontrados com turista português em Brasília; polícia suspeita que ele faz parte de um grupo que comercializa mercadoria falsificada em diversos lugares do Brasil (Foto: Lucas Nanini/G1)

A Polícia Civil do distrito federal apreendeu nesta quinta-feira (28) cerca de R$ 5 mil em produtos falsificados que estavam sendo vendidos como peças legítimas por um português de 41 anos. A polícia chegou a deter o suspeito, que foi liberado depois de prestar esclarecimentos e assinar um termo de compromisso.Segundo a polícia, o suspeito está em situação legal no país. O carro que ele dirigia também não tem problemas de documentação. As informações sobre o caso foram enviadas à Polícia Federal.  Dois policiais chegaram a ser abordados pelo turista.
O suspeito não agia sozinho, de acordo com a polícia. As investigações apontam que grupos formados por portugueses, espanhóis e italianos aplicam o mesmo golpe não apenas na capital.
A apreensão e a detenção do turista aconteceram quando ele abordava uma vítima em um supermercado da Vila Planalto, em brasilia. Ao todo, foram apreendidos 49 itens, entre faqueiros, malas, ternos, calças e camisas muito similares ao original, de acordo com a polícia.“É a chamada ‘pirataria de primeira linha’. Muitas das vítimas compram os produtos e passam a vida toda sem saber que são falsificados”, afirma o delegado Luiz Henrique Dourado, da Delegacia de Combate ao Patrimônio Imaterial (DCPIM).
Ele diz que o turista português está há seis meses no Brasil. Há um mês ele estava na capital, hospedado em um hotel de alto padrão do Setor de Clubes. Antes de chegar ao DF, ele estava vivendo em Natal.
Os golpes eram aplicados nos estacionamentos de supermercados e shoppings. Dourado afirma que o lucro com a venda de mercadorias falsificadas era de pelo menos 300%.
“Há também uma suspeita de que o português possa ter subtraído bens da casa de uma vítima, que o teria recebido em casa. Outra vítima se queixou à polícia sobre a venda de produtos piratas. Ele chegou a reconhecer o carro, mas não reconheceu o suspeito. Estamos investigando”, diz o delegado.

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