A alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas onu Navi Pillay, disse nesta quarta-feira (2) que o número de mortos nos conflitos na siria ultrapassou 60 mil pessoas. Há 21 meses a Síria vive em clima de guerra devido à disputa de poder entre aliados do presidente sírio,bashar al assad. e a oposição.Segundo Navi Pillay, os dados se referem a um levantamento que considerou sete fontes diferentes de informação, incluindo o governo sírio. A alta comissária disse que o número exato de mortes desde o início da revolta, em março de 2011, até novembro de 2012 é de 59.648. Porém, de acordo com Pillay, com os assassinatos ocorridos em dezembro, o número deve passar de 60 mil.O maior número de mortes foi registrado em Homs (12.560), seguido pela periferia rural de Damasco (10.862), Idleb (7.686), Alepo (6.188), Deraa (6.034) e Hama (5.080). A nova estimativa divulgada pela ONU é superior à estimativa de 46 mil mortos divulgada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), organização não-governamental próxima da oposição.A análise estatística divulgada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas foi feita pela Benetech, uma instituição com sede nos estados unidos. e, segundo a ONU, com "grande experiência na análise estatística de dados relativos a violações dos direitos humanos". Os números indicam que no verão de 2011 registraram-se em média mil mortes por mês, mas a partir de julho de 2012 passaram a ser de mais de 5 mil mortes a cada 30 dias. Na maior parte dos casos documentados, os mortos são homens, mas a análise não permitiu fazer uma distinção clara entre combatentes e não combatentes.
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