O pré-candidato do PR ao governo do Rio, Anthony Garotinho, começou a pedir orações a evangélicos para tentar derrubar uma decisão da Justiça Eleitoral.
Na terça-feira, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) ordenou que ele pare de cadastrar fiéis a quem distribui brindes com seu nome, sob pena de multa diária de R$ 5.000.
A distribuição dos kits foi revelada pela Folha no último dia 5. Cada pacote inclui carteirinha personalizada, livro e camiseta em que o deputado se apresenta como "Irmão Garotinho". O desembargador do TRE Wagner Cinelli afirmou, em liminar, que "há reais indícios" da prática de campanha antecipada. Garotinho ainda pode recorrer.
Na terça-feira, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) ordenou que ele pare de cadastrar fiéis a quem distribui brindes com seu nome, sob pena de multa diária de R$ 5.000.
A distribuição dos kits foi revelada pela Folha no último dia 5. Cada pacote inclui carteirinha personalizada, livro e camiseta em que o deputado se apresenta como "Irmão Garotinho". O desembargador do TRE Wagner Cinelli afirmou, em liminar, que "há reais indícios" da prática de campanha antecipada. Garotinho ainda pode recorrer.
Na quarta-feira (29), o pré-candidato usou o site "Palavra de Paz" para pedir orações contra a decisão da Justiça. "Por decisão judicial, o envio do kit do intercessor Palavra de Paz foi suspenso temporariamente. Pedimos a você, que faz parte de nossa rede de oração, intercessão por esta causa", diz a mensagem.
Para o procurador Maurício da Rocha Ribeiro, Garotinho usou os kits para se apresentar como "guia espiritual" em busca de votos de eleitores evangélicos. Ele afirma que a distribuição de brindes "é vedada em campanha, mesmo no primeiro semestre do ano eleitoral".
O pré-candidato disse no último sábado que a ação contra ele foi "desnecessária e de uma idiotice total". "O procurador foi muito infeliz", afirmou Garotinho, após negar que a distribuição dos kits tivesse finalidade eleitoral.
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