quarta-feira, 22 de abril de 2015

Petrobras salvou Santos de tragédia tóxica


Chamada às pressas, a Petrobras salvou a população dos bairros da zona portuária de Santos (SP) de uma tragédia tóxica no incêndio que atingiu seis tanques que estocavam combustíveis no pátio da Ultra cargo. Relatórios sigilosos de engenheiros da petroleira citam que as chamas lamberam dois tanques que continham cloro e amónia, e foram resfriados com prioridade, com sucesso. Caso atingidos pelo fogo, o cloro, apesar de não inflamável, intensificaria a combustão; e a amónia causaria sérios danos a pessoas que a inalassem: riscos de cegueira, crise respiratória e queimaduras fatais.

Alerta presidencial

Informada pelo serviço de inteligência, durante o incêndio que durou a Semana Santa, a presidente Dilma ordenou à petroleira que ajudasse com todos os recursos.

Salva guarda

A petroleira utilizou dois navios para puxar água do mar, e seis caminhões-tanques para apoio aos bombeiros. Além das orientações dos engenheiros sobre o resfriamento.

Não deu conta

O Corpo de Bombeiros de Santos, com atuação tímida e impotente - a despeito do reforço de São Paulo - não deu conta.

Os técnicos da Petrobras foram essenciais.

A nota, que  não foi publicada em nenhum grande jornal, pode ser lida no blog  Esplanada Editado por Lenadro Mazzini 

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