Quatro pessoas mortas e mais de 200 feridas, incluindo jornalistas. Esse foi o saldo dos confrontos hoje em Daca, Bangladesch, entre a polícia e muçulmanos que querem pena de morte aos blogueiros ateus acusados de blasfêmia.
Os confrontos ocorreram no centro da cidade, próximo de uma mesquita. Os manifestantes atacaram com tijolos e pedaços de madeiras os policiais, e estes reagiram com disparos de balas de borracha e bomba de gás lacrimogêneo.
"A violência se espalhou em uma grande área da cidade, com a fumaça dos veículos em chamas tomando o céu", disse uma testemunha.
Houve em várias cidades manifestações convocadas pelo partido JL (Jamaat-e-Islami), entre outros, com o propósito de cobrar do governo e da Justiça mais empenho contra os ateus que, segundo os radicais, estão usando a internet para ofender Maomé.
Na cidade portuária de Chittagong, os confrontos também foram violentos, como em Dacar. A polícia teve de disparar balas de borracha contra milhares de manifestantes.
Na semana passada, o blogueiro Ahmed Rajib Haider foi assassinado a facadas por supostos fundamentalistas islâmicos. Os ateus revidaram em blogs com críticas ao Islã e a Maomé, o que deixou os fundamentalistas furiosos.
Ao final da tarde, as autoridades policiais comunicaram que a situação estava sob controle.
Na avaliação de analistas, o JL aproveitou as críticas dos ateus para tumultuar o país porque, no começo do mês, Abul Quader Mollah, um dos seus líderes, foi condenado à prisão perpétua por ser o responsável por assassinatos em massa durante a guerra de 1971 no Paquistão Oriental.
Independentemente disso, em Bangladesh qualquer manifestação de descrentes pode ser enquadrada na lei de blasfêmia, com pena de prisão.
Os confrontos ocorreram no centro da cidade, próximo de uma mesquita. Os manifestantes atacaram com tijolos e pedaços de madeiras os policiais, e estes reagiram com disparos de balas de borracha e bomba de gás lacrimogêneo.
"A violência se espalhou em uma grande área da cidade, com a fumaça dos veículos em chamas tomando o céu", disse uma testemunha.
Houve em várias cidades manifestações convocadas pelo partido JL (Jamaat-e-Islami), entre outros, com o propósito de cobrar do governo e da Justiça mais empenho contra os ateus que, segundo os radicais, estão usando a internet para ofender Maomé.
Na cidade portuária de Chittagong, os confrontos também foram violentos, como em Dacar. A polícia teve de disparar balas de borracha contra milhares de manifestantes.
Na semana passada, o blogueiro Ahmed Rajib Haider foi assassinado a facadas por supostos fundamentalistas islâmicos. Os ateus revidaram em blogs com críticas ao Islã e a Maomé, o que deixou os fundamentalistas furiosos.
Ao final da tarde, as autoridades policiais comunicaram que a situação estava sob controle.
Na avaliação de analistas, o JL aproveitou as críticas dos ateus para tumultuar o país porque, no começo do mês, Abul Quader Mollah, um dos seus líderes, foi condenado à prisão perpétua por ser o responsável por assassinatos em massa durante a guerra de 1971 no Paquistão Oriental.
Independentemente disso, em Bangladesh qualquer manifestação de descrentes pode ser enquadrada na lei de blasfêmia, com pena de prisão.
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