sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Operação conjunta prende seis com fuzis, dinamite e carros roubados


Uma operação desencadeada na manhã desta sexta-feira, dia 19, pelas polícias Civil, Militar e Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual visa ao cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão de pessoas acusadas de envolvimento em arrombamentos a caixas eletrônicos e roubo de veículos. Três prisões já foram confirmadas, além da apreensão de cinco veículos.
Os acusados agiriam na capital e no interior do Estado, mas não há informações se todos integram a mesma organização criminosa. Os presos serão encaminhados para a sede do Ministério Público Estadual. Uma coletiva deve ser concedida no final da tarde, uma vez que a ação policial, que envolve quase uma centena de agentes, ainda está andamento.
Estão sendo cumpridos mandados, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal, em Maceió e cidade de região metropolitana. Armas de grosso calibre também foram apreendidas.
A Polícia Militar confirmou no final da manhã a prisão de seis pessoas envolvidas em crimes de roubo a veículo e assaltos a caixas eletrônicos. De acordo com o comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel Gilmar Batinga, foram apreendidos três fuzis, sendo um modelo HK, uma metralhadora, uma escopeta calibre 12, duas pistolas e alguns coletes da PM, além de seis veículos com queixa de roubo, bananas de dinamite, maçarico e peças de veículos.

MP

De acordo com o MP, cinco pessoas integravam a gangue. Samuel Santos Tavares, José Dorgival Pereira e Alexandre Rodrigues da Silva foram presos pelos policiais do Bope, Rádio Patrulha e Polícia Civil na parte alta de Maceió e prestaram depoimento ao coordenador do Gecoc, promotor Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, na sede do Ministério Publico Estadual (MPE). Os irmãos Cícero Ronei Teixeira Cavalcante e Rodrigo Teixeira Cavalcante estão foragidos.
A quadrilha tinha como sede um galpão e uma casa situados no conjunto Village Campestre I, no Tabuleiro do Martins. Alexandre, apontado como líder da gangue, possuía também um mercadinho na região, que servia como lavagem de dinheiro.
Segundo informações apuradas pelo Gecoc, a quadrilha, que atuava há cerca de dois anos, foi responsável pelo assalto ao Banco do Brasil em Viçosa e tem participação em mais quatro explosões à caixas eletrônicos. Além desses crimes, a gangue também agia com roubo de carros em larga escala na capital Alagoana.


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